Se você curte um suspense psicológico daqueles que te deixa com um nó no estômago, O Colecionador é leitura obrigatória. Escrito por John Fowles e lançado lá em 1963, o livro é um soco no estômago disfarçado de narrativa elegante. A história gira em torno de Frederick Clegg, um sujeito aparentemente inofensivo — meio apagado, meio esquisitão — que trabalha em um emprego burocrático e cultiva borboletas como hobby. Só que, quando ganha na loteria, ele decide "capturar" algo (ou melhor, alguém): Miranda, uma jovem artista por quem ele nutre uma obsessão doentia. E aí, meu amigo, a coisa desanda de um jeito que te prende do começo ao fim.
O mais perturbador é como Fowles nos coloca dentro da mente de Clegg — com uma frieza quase clínica — e depois vira a chave para mostrar o lado da vítima, Miranda, trazendo camadas de tensão psicológica e discussões profundas sobre poder, liberdade e o que significa, de fato, amar alguém. A escrita é elegante, mas o desconforto é constante. Não tem como sair ileso dessa leitura. É aquele tipo de livro que, quando termina, você fecha devagar e fica olhando pro nada, pensando: "cara... que loucura".
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